Colhidos no mais íntimo de mim...
Suas palavras
Seriam as mais simples do mundo,
Porém não sei que luz as
iluminaria
Que terias de fechar teus olhos
para as ouvir...
Sim! Uma luz que viria de dentro
delas,
Como essa que acende inesperadas
cores
Nas lanternas chinesas de papel!
Trago-te palavras, apenas...
E que estão escritas do lado de
fora do papel...
Não sei, eu nunca soube o que
dizer-te
E este poema vai morrendo,
ardente e puro, ao vento
Da poesia...
Como uma pobre lanterna que
incendiou!
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